- sunday mornin’
Eu, Pody neh? Domingo (dia das mães. 6:30 a.m) Chegando da balada.
Pois é! Sábado foi legal (…) Irei me resumir somente a isso. (:
‘ Me deitei na cama e dormi. Exausta. Definiria exatamente dessa forma o estado do meu corpo… E da minha alma.
Não suportava mais o vazio, a falta, a tua ausência.
Consumir drogas nunca foi a solução, sempre soube que seria o começo do fim. Mas resolvi me afundar por inteiro nas drogas, pensava que assim tudo acabaria logo, como em um pico.
Quando acordei, que vi o estado da minha casa, me assustei. O cenário era completamente deprimente, e a cena também. Eu, na cozinha, com uma dor de cabeça infeliz, tomando remédios e tentando fazer um café forte. Enquanto bebia o café, pensava em como minha vida estava uma bagunça. Peguei o jornal de Domingo que estava jogado na grama do meu jardim, e me sentei para folheá-lo. Mas não dei sorte, lá estava ela na coluna social. Joguei o jornal no chão, havia perdido o interesse.
Tudo o que eu mais queria, era que ela sumisse do mundo, do MEU mundo. Eu estava sem chão, mas não queria assumir. Perdi alguém que me amava, de verdade. Que cuidava e preservava a nossa relação. Alguém que me levava a sério, e me orientava a fazer o certo quando eu estava errada. Alguém que não ligava para nada material. Com ela, eu tinha a chance de ser quem eu realmente era, sem medo algum. Ela me amava e me aceitava independente de qualquer defeito estúpido. A mulher dos meus sonhos, dos sonhos de todo mundo.
Voltei para a minha cama, e passei o resto da manhã chorando. Olhava pela janela, pensava, fumava e bebia vodka. Até passar mal, e vomitar todo o quarto. Nem forças para limpá-lo eu tinha. Soluçava, chorava. Meus olhos pareciam duas bolas de fogo, minhas pernas não me suportavam em pé, e a angústia me comia bem devagar. Não suportava mais. Tomei um banho bem demorado, que me rendeu vários cigarros enxarcados. Nem a água escorrendo o meu corpo eu sentia mais.
-raissinha ; Fevereiro.09! ;)
beijo pra quem quer.:*